HOJE...

Existe uma única estrada e somente uma, e essa é a estrada que eu amo. Eu a escolhi. Quando trilho nessa estrada as esperanças brotam, e, o sorriso se abre em meu rosto. Dessa estrada nunca, jamais fugirei. (Daisaku Ikeda).

terça-feira, maio 27, 2008

A BOA!!!



O todo.... apenas tudo!

Sou assim! Assim como? Assim.... na Paz... não interfira... apenas viva, ame, apaixonada, alegre, saudável e feliz!!!
"El amor no tiene edad; siempre está naciendo."
Blaise Pascal
O ZEN não é passividade, é atenção plena, o BUDISMO uma religião não deísta (religioso não precisa ser deísta). AYURVEDA não é massagem, HINDUISMO é um termo que define religiões e aspectos culturais da Índia. TANTRA, DHARMA, YOGA, AYURVEDA são caminhos de disciplina onde o sutil precede o denso e onde o saber aflora do ser. Metodologia, pesquisa e teoria são efeitos e não causas. Matéria e energia, físico e espiritual, divino e profano, eu e você, dualidades ilusórias. Não há extremos, entre um e outro está o universo inteiro, nem começo nem fim, nem vida nem morte. Ninguém nem nada é totalmente isto ou aquilo, bom ou mau, santo ou demônio, macho ou fêmea, mas um pouco de cada atributo compõe a natureza íntima. Tamas e rajas sustentam satwa, não há sutil sem o denso, o instinto, a matéria, a força e o desejo estão contidos na leveza do espírito. O sexo é a máxima expressão do amor, liberta, é o caminho para Deus que diviniza o corpo e rompe as barreiras da transgressão. Livre e permitido reunifica, complementa, equilibra e recria o universo. Tudo co-existe em equilíbrio perfeito. Mulher, base, matéria prima, força, consistência e energia de tansformação. Homem, vetor complemento que conduz, cataliza, harmoniza, energiza e fecunda as divindades que habitam os seres materiais e imateriais. Homem, guardião da união cósmica, guerreiro protetor. O divino nasce do profano, o lótus emerge do lodo e o amor da discórdia. O oposto do amor não é o ódio... é o MEDO.

Na unidade corpo-mente, fascinado pelo milagre da Criação, a humildade e a disciplina, lições e mestres para aprender a aprender, e depois seguir aprendendo aquilo que eu mesmo ensino como recomendou Cora Coralina.
Não vi Cristo nas igrejas, Maomé nas mesquitas, nem Moisés nas sinagogas. Buda nos templos? Quem aprende o que ensina? Ora, Cora Coralina...

Fácil, Simples e Objetivo....
sem medo, como sempre... amando e muito!

segunda-feira, maio 19, 2008

LIBERDADE DA CONSCIÊNCIA


Acordei em êxtase... depois de um dia muito proveitoso acabando deliciosamente para o início de uma bela noite...

e com um trecho de uma música na cabeça...

" Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria...
O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta

E me vi tão leve... tão digna da felicidade que estamos, tão merecedora de tantas coisas boas e de tudo que vivemos de mais maravilhoso, retornar... nos dando a chance de viver novamente momentos de cumplicidade, de amor, sonhos, planos, de alegria... de paz!
E com aquela sensação de que andar e de cabeça erguida, pelo caminho da bondade, generosidade, do amor, sem prejudicar qualquer outro ser, sem pisar passando por cima de sonhos do próximo, sem desejos fúteis que alimentam o ego e trazem a todos os envolvidos somente discórdia, tristeza e mágoa. É tão bom quando vivemos nossa própria vida... é tão bom quando somos auto-referentes, é tão bom sermos ADULTOS e donos de sí mesmo... é tão bom sair do berço ou debaixo da saia dos pais e viver a vida exatamente como quer. Isso realmente são só pra adultos, pra seres que caminhem no bem, que tenha pelo menos um princípio a defender... o do amor por todos os seres.
Conversando com meu Amor pela manhã, falávamos das 7 leis espirituais de Deepack Chopra, vou postá-las em breve, mas uma em especial, deve ser mencioanda...

Lei do Carma ou da Causa e Efeito
Observe as escolhas que vai fazer a todo momento. Toda vez que fizer uma escolha, pergunte: quais serão as conseqüências? Trará felicidade e satisfação a mim e aos outros?

O mundo está cheio de gente que vive para inconsequências, achando que está vivendo ao máximo, na elouquencia, enfim...na ilusão. Bom papo de adolescente rs... fazendo o que bem entende independente do ambiente, é claro que isso tem uma serventia... que se descubra, que separe o real da ilusão, que enxergue quanta mentira foi montada pra sí mesmo e por você mesmo, somente para.... agradar o ego. É tão difícil assim parar para meditar antes de qualquer atitude? pra que a escolha seja a melhor pra todo mundo?... Fico vendo muitas pessoas que falam que meditam, que não sei o que... que "cola e copia" ensinamentos... mas vejo que não passa de "modinha", apenas pra fazer bonito pra alguém... Deve ser horrível você acordar na incerteza de quem é você e ainda por cima em quem você vai ser hoje...! Talvez... isso seja bom quando você não é "ninguém", quando você pauta sua felicidade nos outros e não na soma, e quando atrapalha também... rs, quando não sente a sua verdadeira essência, quando você não é liberto do seu EU.
Como é bom ser liberta do EU, quando isso acontece, você vive tão mais intensamente... Você acaba vivendo tudo aquilo que seu EU gostaria mesmo, só que ele não tem domínio sobre você... não tem o ego.
Adoro ser transparente, sem máscaras, mentiras, sem ter que me justificar o tempo todo ...e pior ... pra mim mesmo... é assim, nossa consciencia né? quanto mais erramos, mais criamos defesas, nos tornamos rústicas, as vezes chamam essa "coisa" de autencidade. Já passei por isso, fui criança também um dia ... mas a sabedoria foi me dada ainda muito pequena... o que me fez ir meditar em um templo a muitos anos atras.... Era uma criança, imatura da vida ainda... vivi muitas loucuras.... mas nunca inconsequente, sempre respeitando a vida alheia.
E hoje adoro ser e viver o que estou vivendo... pois cada instante é o que importa, e em cada instante, medito e faço a melhor escolha... daí vivo a vida a todo momento, feliz, consciente, sem medo, culpa... com minha liberdade de viver o que sou, sem ter que viver como um bicho da caverna...rs... as escondidas ou pronta pra um esquema rs...
É tão bom ser liberta, ser verdade, ser razão e coração, porque os dois só funcionam bem, juntos!
Daí a música, o que é mais inteligente? o livro ou a sabedoria? rs... livros podem servir pra enfeitar... de que vale a teoria sem a prática.
Sabedoria... nome da nossa filha, nome do nosso amor. Penso como pode trazer cada dia mais... mais um pouco de sabedoria, essa nossa filha... nossa budinha... nossa consagração...!!!
Ela é inteligente... é pura, não tem maldade!!!
É tão bom não precisar correr a vida, e sim curtir cada momento com a CERTEZA de que amanhã será ainda melhor...
Dedico este post a você, meu amor, que acreditou comigo nessa jornada! Te amo!

sexta-feira, maio 09, 2008

Um dia mais feliz que o outro... é possível? Sim... é!!! Basta merecer... e ter um coração!
Aproveito e coloco este vídeo que recebi do causador de tanta felicidade... pra guardar cada momento mágico desta louca e deliciosa VIDA... sim... VIDA!!! Vivendo nossa maior loucura... a maior viagem, o nosso maior sonho, de todos... REALIZADO...!!! Bom sempre... eu te amo!!! Te esperamos... Amando....
Nossa frase da semana: O Amor é líquido, assim como de gota em gota, se faz o oceano, se faz um grande amor!!!

segunda-feira, maio 05, 2008

PASSAGEM ABENÇOADA!

Oração a Ganesha, o Guardião da Passagem
"Jai Ganesha, Jai Ganesha, Jai Ganesha Deva
Mata Shrii Parvai, Pita Mahadeva
Jai Ganesha, Jai Ganesha, Jai Ganesha Deva
Ek danta, dua danta, char bhuja dhari
Kapal bhari raato sindoor musa ko sawari
Jai Ganesha, Jai Ganesha, Jai Ganesha Deva"


Nota: A passagem pela ponte... somente verdadeiros guerreiros unidos em uma única força conseguem atravessá-la. Ser forte, significa vencer a sí próprio! E se é bom e justo pra todos, há proteção, nada abala a REALIDADE. Quem vive o que não é seu, vive na ilusão, na loucura... frágil e quebradiça... o alimento do caos... Se vive o que lhe pertence... se tem bom senso... vive a realidade, o amor, a compreensão, vive a união, a cumplicidade consigo mesmo e com os que acompanham... vive em extrema felicidade, completa, plena....feliz... e amando... muito!!! Preciso dizer onde estou na minha escala espiral? rs... O meu Agora é eterno, se estende e expande a cada momento... Sou feliz!!!

Caminho do meio...

Caminhar pelo Meio é, pois, a arte de ir-se eliminando apegos pela vida a fora, e vida a dentro. É procurar não sofrer e não fazer sofrer. É procurar não estar enlaçado a uma coisa nem a seu oposto. É escorrer, fluir como água entre uma margem e a outra. Mesmo que as águas fluam com excessiva rapidez e esbarranquem as margens que a contêm, observe, sofra, mas tenha calma, não se desespere, espere, não há pressa.

Pelo Caminho do Meio sobe-se às mais altas montanhas e se desce aos vales mais profundos. Por ele se vai ao céu e ao inferno.

Caminho do Meio não é o mesmo que meio do caminho.
Ele não nos leva a lugar algum. Na verdade, não é um caminho por onde se passe para chegar a um outro lugar mais distante, é um caminho onde se chega. Estar nele, caminhando, é já ter chegado.
Estamos sempre no meio do caminho quando estamos sempre evitando alguma situação e ansiando por alguma outra. Um lugar lá atrás, um outro mais lá na frente. Sempre alguma coisa no passado e sempre alguma outra no futuro. Assim, estamos sempre no meio..

Caminho do Meio é o caminho do Centro.
Nele encontram-se todos os extremos. Nele todos os extremos se apoiam. Dele jorram todas as diferenças. Aqui já não há (ou ainda não há) a terrível luta entre os opostos. Estes, no Centro, de alguma forma, se ajeitam por si mesmos.
Um bicho acuado entre dois monstrengos pode, no máximo, escapar com alguma habilidade, fazer algum tipo de malabarismo, algum equilibrismo, ser hábil, esperto -- o que é bom -- mas não propriamente um sábio, um Desperto (
Buddha). Não escapará de si mesmo, e tornará a encontrar os monstrengos, até cansar ( e descansar) no Centro...

O Caminho do Meio é representado no budismo por uma roda de carroça com oito raios e um centro vazio. Os oito raios, que se “opõem” entre si, representam os oito caminhos principais (é infinito o número de oposições possíveis) que ligam a periferia da roda ao seu centro. Por isso o Caminho do Meio é também chamado de O Nobre Caminho Óctuplo (aryastangamarga).
Imaginemos que estamos todos amarrados a uma enorme roda de carroça em movimento; que tentamos faze-la parar quando chegamos no alto, aliviados da dor, e sentindo prazer mesmo que saibamos que outros de nós, lá embaixo, no extremo oposto, estraçalham-se em sofrimentos e desejam com ardor que a roda se mova.
Imaginemos que essa roda não pára nunca e, em breve, voltará a nossa vez de suportarmos o alívio dos outros, e o peso dessa lei inexorável.
Se não tentamos nos enganar, e aos outros, veremos cruamente que é mesmo aí onde estamos metidos e daí não se sai fácil, não se sai falso.
Ser verdadeiro é muito difícil pois embora sendo esta uma grande virtude, o que ela expõe aos olhos da consciência costuma ser muito assustador, mormente aquela dança macabra que é o drama oculto no majestoso girar da Roda da Existência, Roda da Vida, ou Roda do Vir-a-Ser (
Bhavachakra).

Encontrar um jeito de ser o que se é mesmo. Eis nossa tarefa! Ser autêntico da melhor forma possível. Estar no centro das próprias contradições, revelá-las, deixar que elas tramem alguma arte.
O que há de comum em cada um dos oito caminhos é exatamente a autenticidade. Na verdade, os oito caminhos são um só: ser próprio, não imitar, ser igual a si mesmo, autêntico. Não se trata de obedecer a um código de regras prefixadas em busca do comportamento perfeito.

A palavra sânscrita samiak e a sua equivalente páli samma significa algo como “completo em si mesmo” e pode ser traduzida nas línguas ocidentais por right, richt, proper, perfect, certo, direto, direito, reto, correto, pleno, perfeito, próprio, completo, inteiro, integral, puro, verdadeiro, autêntico, etc. Com exceção dos adjetivos reto, certo, direto, direito (right, richt) – que sintomaticamente revelam a compulsiva impaciência ocidental para tratar das questões da alma – os demais têm uma conotação mais próxima do sentido original, mais rotunda, mais cheia, plena de suas partes.
Eu prefiro
autêntico, porque esta palavra, embora seja também muito mal usada e compreendida, pois parece justificar quaisquer ações, palavras ou pensamentos, é a que reclama mais atenção para o que se faça, fale ou pense. Portanto, exige mais responsabilidade. O que fazemos espontaneamente pode ser bom ou muito ruim para nós mesmos e para os outros. Depende do que se tem na alma.
A atenção dilui os impulsos nefastos e... concentra-se (junta suas partes no centro).
Se somos autênticos, por qualquer dos caminhos chega-se ao centro, e de lá a todos os outros, rapidamente.

Abaixo seguem os oito caminhos, em sânscrito, com a tradução que me parece a mais adequada e algumas outras possibilidades; entre aspas o sentido aproximado de algumas palavras sânscritas; e em itálico a tradução para o inglês.


1º- Compreensão autêntica (
samyag drishti) – concepção, visão, view.
2º- Decisão autêntica (
samyak samkalpa) – determinação, resolução, resolve.
3º- Fala autêntica (
samyag vak) – “palavra”, discurso, linguagem, speech.
4º- Conduta autêntica (
samyak karmanta) – “ações”, action.
5º- Sustento autêntico (
samyak ajiva) – “enquanto se vive”, meio/modo de vida, trabalho, livelihood.
6º- Empenho autêntico (
samyag vyayama) – aplicação, esforço, effort.
7º- Atenção autêntica (
samyak smirti) – mindfulness.
8º- Contemplação autêntica (
samyak samadhi) – “absorção”, fixação, meditação, concentration.

Compreender, decidir, falar, agir, sustentar-se, empenhar-se, prestar atenção (ouvir), contemplar. Autenticamente. Isto é, sem fingir.
Até mesmo o fingir pode ser autêntico, e quando o é, podemos nos perceber artistas.
Tais caminhos por serem autênticos, verdadeiramente não se opõem. Mas não só esses oito, mostrados desde o início pela tradição budista. Se autêntico, podemos acrescentar: caminhar, tomar chá, lutar, comer, plantar, cozinhar, enfeitar, vestir-se, fazer amor, conversar, cantar, dançar, pintar, sofrer, morrer... e tudo o mais.
Nada podemos fazer para sermos autênticos. Imagine uma girafa esforçando-se para ser girafa. Não há normas para o Caminho do Meio, nem mesmo esta. Com as normas podemos apenas criar um personagem qualquer, que possa até ser muito útil e interessante a nós mesmos ou aos outros, mas não seremos necessariamente autênticos.

Podemos tentar apenas não ser falsos.
Mergulhar em nossa mediocridade, profundamente, e chafurdamos nela até o limite do nojo. Podemos também, depois disso, sentarmo-nos sobre a pedra que há no meio do caminho e ali, então, descansar, talvez verdadeiramente.
O Caminho do Meio é um tesouro invisível. Surge à imaginação enquanto ainda não o encontramos, ou quando já o perdemos.
O medíocre meio do caminho tem a peculiaridade de ser bem visível, principalmente nos outros e aos outros.
Não sabemos tanto o que é a verdade quanto sabemos ser a mentira. Nos enganamos mais facilmente quando lidamos com a verdade, mesmo quando tentamos ser honestos. Nossas certezas costumam mostrar-se precárias com o passar do tempo. No entanto, sabemos quando mentimos.
É, pois, mais fácil (?) falar da mediocridade que da sabedoria, já que é possível vê-la. Por aí devemos começar. O Caminho do Meio virá por si mesmo, e por si mesmo irá embora se não soubermos andar por ele.

Por ser assim tão invisível, é também chamado o Não-Caminho.
Estamos acostumados a parar de caminhar apenas quando já chegamos, mas aqui trata-se justamente do oposto: chegamos quando paramos de caminhar!
Quem busca estará sempre no meio do caminho.
Quem encontra estará sempre no Caminho do Meio.
O próprio Caminho do Meio, portanto, não pode ser buscado jamais, apenas encontrado. Tudo o que se encontra nos remete a ele, mesmo as coisas mais desprezíveis.

O caminho que nos leva não entre os opostos, mas através deles; o caminho que nos leva não para longe dos extremos, mas para dentro deles, este é o Caminho do Meio.

No centro da Roda do Vir-a-Ser, no olho mesmo da confusão, aqui, bem no meio do caminho, alucinados pelo desejo, possuídos pela paixão, agarrados às coisas do mundo, sofridos, radicais, imperfeitos, pecadores ... há uma flor.
Há uma flor agora.
Há um belo e puro lótus, desses que crescem nos pântanos mais imundos.
Sobre ele senta-se em paz o Desperto.