COMEMORANDO NOVOS VENTOS... ÁRVORES, FRUTOS... A VIDA!!! O MUNDO!!! O AMOR!!!
AMANDO.... SEMPRE, MAGNIFICAMENTE... !!!!!!
A Busca terminará
O Buscador permanecerá?
Não. O Buscador se dissolverá
A Busca irá permanecer
A Busca é a Última e Eterna Realidade
(Nisargadatta)
Não é o rio, mas a ponte que se move
(Koan Zen)
Nos dizeres de Introdução ao Zen Budismo, Ed. Pensamento.');" onmouseout="nd();">Suzuki: "O Satori é uma espécie de percepção interior - não naturalmente a percepção de um objeto específico, mas, por assim dizer, a faculdade de sentir a verdadeira realidade. É uma percepção de ordem mais elevada."
Geralmente usa-se os termos Satori ("entender") e Kensho ("despertar") para definir a mesma experiência. O Kensho é uma breve expansão da consciência, onde temos um pequeno vislumbre da verdadeira natureza das coisas. Terminado o Kensho, retornamos ao adormecimento profundo na nossa mente, que em si forma o EGO. Já o Satori é usado para um estado de iluminação mais profundo e duradouro.
Vejam trechos selecionados do livro O caminho Zen, de Eugen Herrigel, a começar por este Koan, pode fazê-los entender melhor um Satori:
Hyakujo saiu um dia de casa acompanhando seu mestre Bashô e os dois deram com um bando de gansos selvagens. Bashô perguntou:
- Que é isso?
- São gansos selvagens, Senhor.
- Pra onde voam?
- Voaram, Senhor.
Repentinamente, Bashô segurou Hyakujo pelo nariz e fê-lo dar uma volta. Hyakujo, dominado pela dor, gritou: Oh! Oh!
- Disseste que voaram - disse Bashô - Mas, apesar disso, desde o princípio, eles todos estavam aqui.
Nisso, escorreu o suor das costas de Hyakujo. Era o Satori.
"Voaram" é uma declaração quase evidente para a compreensão humana normal. Já não são visíveis, desapareceram. Portanto, pra ele, não existem mais. Mas Bashô tem uma percepção totalmente diferente. Com o terceiro olho - que só se passa a possuir após o renascimento - vê-se precisamente a existência do que existe e de seus fundamentos. Eis porque a afirmação deve ser expressa da seguinte forma: "Sempre estiveram aqui" (naturalmente, não neste lugar do espaço, pois o espaço e tempo, nessa visão, não têm importância). O fato é que Bashô vê tão clara, distinta e vivamente como Hyakujo vê os gansos voarem. Nenhum desses fatos contradiz o outro, já que se situam em dimensões diferentes. Hyakujo, por meio de demorada reflexão e ponderação, jamais encontraria a solução. Só no momento da dor violenta que lhe estimulou a reflexão é que ele encontrou a solução, através do Satori.
Liga-se ao Satori uma transformação interior de caráter revolucionário. A princípio, o iluminado não a nota. Gradualmente, no convivio com outras pessoas, o discípulo nota que se tornou diferente. Ao reunir-se com os demais, não se entende com eles como antes. E não pode negar que os outros são unânimes nas opiniões sobre ele. Isto, no entanto, não o torna inseguro, já que a visão recebida é por demais convincente. Agora ele é apenas mais reservado com as outras pessoas. Cada vez mais, abandona-se às suas visões e sonhos, e procura e ama a solidão.
O que antes lhe parecia uma perda ter de ficar de lado - pois é jovem e gosta de misturar-se àqueles com que o destino o reuniu - torna-se pra ele um lucro: ele busca e encontra a solidão, não em lugares distantes e tranqüilos, mas criando-a a partir de si próprio; a solidão se espalha em torno dele, onde quer que se encontre, pois ele a ama. Neste silêncio, lentamente, ele amadurece. O silêncio é extraordinariamente importante para o desenvolvimento da evolução interior. O perigo consiste em falar nisso com os outros e, assim, destruir suas sementes. Ma o discípulo não se entrega a um prazer vaidoso. Quer apenas resolver o seu caso. Quer apenas expor a sua visão iluminada à visão iluminadora. Isso leva a potencialização e ao aperfeiçoamento da visão, pela sua própria força.
Pode-se perceber que o discípulo alcançou o Satori pelas maneiras e modos de ele levar aos lábios uma taça de chá, uma arte que só os Mestres Zen dominam. Como um oleiro que pega na tigela e sente como foi moldada - pois ela fala da mão modeladora de um artista - ele pega na tigela como se suas mãos fizessem parte dela, como se elas mesmas fossem a tigela, de tal modo que, quando ele as retira, elas parecem guardar-lhe a impressão. Eis porque ele bebe o chá de um modo diferente. Bebe-o como se já não soubesse se ele é quem bebe ou se ele é a bebida, totalmente esquecido de si. Uma perfeita integração. O Satori, neste caso, é apenas a confirmação de uma faculdade para a qual, como oriental, ele possui todas as condições: a faculdade de perceber os mais finos matizes de movimento e da manipulação. Uma espantosa agudeza de observação e capacidade para concentrar-se devotamente em tudo o que encontra. O que ele observa penetra dentro dele - ele absorve o que vê.
Os Zen budistas conseguem o Satori através de uma rígida discilina. Desconstrução mental, facilitada pela dor e interpéries. Mas o amor desinteressado parece ser um grande facilitador no processo de comunhão com o TODO (ou, pelo menos, uma partezinha ridícula do TODO). No meu caso obtive algo parecido com um Satori (melhor chamar de Kensho) uma única vez, quando redirecionei o amor que sentia no momento para quem estivesse a meu redor. Algo diferente aconteceu e esse amor se potencializou até o ponto em que me senti UM com as pessoas, animais e até objetos. Os pensamentos (e sentimentos) das pessoas passavam velozes pela minha cabeça, como se eu fosse um rádio mudando de faixas. A experiência é antes de tudo pessoal, não é algo que se possa provar, é íntimo e indescritível, e eu só coloco aqui pra que vocês saibam que essas práticas não são uma coisa distante, digna de iniciados nem gente evoluída. Se um idiota como eu consegue, vocês também podem conseguir!
Era 2001, e eu estava no trabalho passando o scandisk num computador. Como vocês sabem, não sobra mais nada pra se fazer nessa hora no PC, então eu ouvia música no MP3 player e olhava o movimento dos advogados no balcão. Estava vivendo um momento muito bom em relação ao amor, e me sentia leve, nas nuvens, como qualquer pessoa apaixonada. Deixei esse sentimento tomar conta de mim e, aliado à música, atingi um nível de amor que nunca tinha experimentado antes. Não era algo que eu pudesse guardar só pra mim; queria que todos partilhassem da minha alegria, daí "joguei" esse amor pro ambiente, exteriorizando a energia pelo chakra cardíaco. Qual não foi a minha surpresa quando comecei a não saber mais onde eu terminava e onde começavam os outros! Os pensamentos das pessoas passavam pela minha cabeça rapidamente (pegar meninos na escola, procurar o processo tal, tal...) e meu amor, em vez de rarear, potencializou-se. Meu corpo vibrava, me senti cheio de energia, e depos me tornei apenas energia. Já não via a sala com os olhos. Eu ERA a sala. Daí lembrei de um exercício Rosacruz que eu havia feito quando pequeno, escondido do meu pai (hehehe). Então utilizei a visualização criativa para me expandir e abarcar todo o prédio onde trabalho. Senti MESMO o prédio como um ser vivo!! Senti todas aquelas pessoas lá dentro como se fossem formiguinhas, se movendo pra lá e pra cá, absortas em seus afazeres. Resolvi expandir mais e ir lá pra fora. Pude sentir mais pensamentos (medo de ser atropelado, gente atrasada, reclamando do calor no ponto do ônibus) e até mesmo curtir a liberdade dos pombos voando, o vento no rosto, a harmonia do mar. Quando expandi a energia pro bairro inteiro, pude vê-lo lá de cima, e comecei a notar a "barra pesando". O conjunto de pensamentos já era demais pra mim, e estava começando a tomar consciência de meu corpo novamente. Ainda assim tentei expandir pra abarcar toda a cidade, mas não consegui. Terminou o Satori/Kensho... Voltei tão feliz, mas tão feliz, que quis obviamente voltar para aquilo. Passei uns 2 meses tentando reproduzir a experiência, com a mesma música, irradiando amor, mas não consegui. Não é algo que se consiga em "laboratório". Talvez tenha tido uma ajudinha espiritual pra conseguir isso, não sei.
O que ficou é a certeza de que somos e sentimos muito mais do que este corpo. Essa comunhão de pensamento não é algo difícil. Muitos têm a intuição de saber quando o seu amor vai ligar e segundos depois o telefone toca. De adivinhar o que um amigo(a) muito querido(a) está pensando. Mas muito poucos pensam em expandir isso pro gari que está trabalhando ao lado, pra velhinha que passa com dificuldades pela rua ou mesmo pro cara folgado que dirige fazendo barbeiragens na sua frente.
O Caminho do Meio é representado no budismo por uma roda de carroça com oito raios e um centro vazio. Os oito raios, que se “opõem” entre si, representam os oito caminhos principais (é infinito o número de oposições possíveis) que ligam a periferia da roda ao seu centro. Por isso o Caminho do Meio é também chamado de O Nobre Caminho Óctuplo (aryastangamarga).
Imaginemos que estamos todos amarrados a uma enorme roda de carroça em movimento; que tentamos faze-la parar quando chegamos no alto, aliviados da dor, e sentindo prazer mesmo que saibamos que outros de nós, lá embaixo, no extremo oposto, estraçalham-se em sofrimentos e desejam com ardor que a roda se mova.
Imaginemos que essa roda não pára nunca e, em breve, voltará a nossa vez de suportarmos o alívio dos outros, e o peso dessa lei inexorável.
Se não tentamos nos enganar, e aos outros, veremos cruamente que é mesmo aí onde estamos metidos e daí não se sai fácil, não se sai falso.
Ser verdadeiro é muito difícil pois embora sendo esta uma grande virtude, o que ela expõe aos olhos da consciência costuma ser muito assustador, mormente aquela dança macabra que é o drama oculto no majestoso girar da Roda da Existência, Roda da Vida, ou Roda do Vir-a-Ser (Bhavachakra).
Encontrar um jeito de ser o que se é mesmo. Eis nossa tarefa! Ser autêntico da melhor forma possível. Estar no centro das próprias contradições, revelá-las, deixar que elas tramem alguma arte.
O que há de comum em cada um dos oito caminhos é exatamente a autenticidade. Na verdade, os oito caminhos são um só: ser próprio, não imitar, ser igual a si mesmo, autêntico. Não se trata de obedecer a um código de regras prefixadas em busca do comportamento perfeito.
A palavra sânscrita samiak e a sua equivalente páli samma significa algo como “completo em si mesmo” e pode ser traduzida nas línguas ocidentais por right, richt, proper, perfect, certo, direto, direito, reto, correto, pleno, perfeito, próprio, completo, inteiro, integral, puro, verdadeiro, autêntico, etc. Com exceção dos adjetivos reto, certo, direto, direito (right, richt) – que sintomaticamente revelam a compulsiva impaciência ocidental para tratar das questões da alma – os demais têm uma conotação mais próxima do sentido original, mais rotunda, mais cheia, plena de suas partes.
Eu prefiro autêntico, porque esta palavra, embora seja também muito mal usada e compreendida, pois parece justificar quaisquer ações, palavras ou pensamentos, é a que reclama mais atenção para o que se faça, fale ou pense. Portanto, exige mais responsabilidade. O que fazemos espontaneamente pode ser bom ou muito ruim para nós mesmos e para os outros. Depende do que se tem na alma.
A atenção dilui os impulsos nefastos e... concentra-se (junta suas partes no centro).
Se somos autênticos, por qualquer dos caminhos chega-se ao centro, e de lá a todos os outros, rapidamente.
Abaixo seguem os oito caminhos, em sânscrito, com a tradução que me parece a mais adequada e algumas outras possibilidades; entre aspas o sentido aproximado de algumas palavras sânscritas; e em itálico a tradução para o inglês.
1º- Compreensão autêntica (samyag drishti) – concepção, visão, view.
2º- Decisão autêntica (samyak samkalpa) – determinação, resolução, resolve.
3º- Fala autêntica (samyag vak) – “palavra”, discurso, linguagem, speech.
4º- Conduta autêntica (samyak karmanta) – “ações”, action.
5º- Sustento autêntico (samyak ajiva) – “enquanto se vive”, meio/modo de vida, trabalho, livelihood.
6º- Empenho autêntico (samyag vyayama) – aplicação, esforço, effort.
7º- Atenção autêntica (samyak smirti) – mindfulness.
8º- Contemplação autêntica (samyak samadhi) – “absorção”, fixação, meditação, concentration.
Compreender, decidir, falar, agir, sustentar-se, empenhar-se, prestar atenção (ouvir), contemplar. Autenticamente. Isto é, sem fingir.
Até mesmo o fingir pode ser autêntico, e quando o é, podemos nos perceber artistas.
Tais caminhos por serem autênticos, verdadeiramente não se opõem. Mas não só esses oito, mostrados desde o início pela tradição budista. Se autêntico, podemos acrescentar: caminhar, tomar chá, lutar, comer, plantar, cozinhar, enfeitar, vestir-se, fazer amor, conversar, cantar, dançar, pintar, sofrer, morrer... e tudo o mais.
Nada podemos fazer para sermos autênticos. Imagine uma girafa esforçando-se para ser girafa. Não há normas para o Caminho do Meio, nem mesmo esta. Com as normas podemos apenas criar um personagem qualquer, que possa até ser muito útil e interessante a nós mesmos ou aos outros, mas não seremos necessariamente autênticos.
Podemos tentar apenas não ser falsos.
Mergulhar em nossa mediocridade, profundamente, e chafurdamos nela até o limite do nojo. Podemos também, depois disso, sentarmo-nos sobre a pedra que há no meio do caminho e ali, então, descansar, talvez verdadeiramente.
O Caminho do Meio é um tesouro invisível. Surge à imaginação enquanto ainda não o encontramos, ou quando já o perdemos.
O medíocre meio do caminho tem a peculiaridade de ser bem visível, principalmente nos outros e aos outros.
Não sabemos tanto o que é a verdade quanto sabemos ser a mentira. Nos enganamos mais facilmente quando lidamos com a verdade, mesmo quando tentamos ser honestos. Nossas certezas costumam mostrar-se precárias com o passar do tempo. No entanto, sabemos quando mentimos.
É, pois, mais fácil (?) falar da mediocridade que da sabedoria, já que é possível vê-la. Por aí devemos começar. O Caminho do Meio virá por si mesmo, e por si mesmo irá embora se não soubermos andar por ele.
Por ser assim tão invisível, é também chamado o Não-Caminho.
Estamos acostumados a parar de caminhar apenas quando já chegamos, mas aqui trata-se justamente do oposto: chegamos quando paramos de caminhar!
Quem busca estará sempre no meio do caminho.
Quem encontra estará sempre no Caminho do Meio.
O próprio Caminho do Meio, portanto, não pode ser buscado jamais, apenas encontrado. Tudo o que se encontra nos remete a ele, mesmo as coisas mais desprezíveis.
O caminho que nos leva não entre os opostos, mas através deles; o caminho que nos leva não para longe dos extremos, mas para dentro deles, este é o Caminho do Meio.
No centro da Roda do Vir-a-Ser, no olho mesmo da confusão, aqui, bem no meio do caminho, alucinados pelo desejo, possuídos pela paixão, agarrados às coisas do mundo, sofridos, radicais, imperfeitos, pecadores ... há uma flor.
Há uma flor agora.
Há um belo e puro lótus, desses que crescem nos pântanos mais imundos.
Sobre ele senta-se em paz o Desperto.
Fazer exercícios moderados durante a gravidez, contanto que o médico não a tenha desaconselhado, facilita o trabalho do parto, além de:
- Manter você em forma e com flexibilidade
- Ajudar a prevenir a prisão de ventre - muito comum durante a gravidez
- Ajudar a manter o peso sob controle
Se sentir enjôo, mal-estar, dor ou tiver sangramento durante o exercício, contate seu médico imediatamente. A gravidez já representa um esforço extra ao coração, pois ele tem que manter a pulsação abaixo de 145 batimentos por minuto. Caso perceba que está suando mais do que o normal, beba bastante água para repor os líquidos e não se esforce demais. Como você pode saber qual é o seu limite? Bem, se não conseguir conversar enquanto se exercita, você já passou dele.
A natação é ideal durante a gravidez, já que não exerce pressão sobre as articulações.
A caminhada é outra boa maneira de fazer exercícios sem se cansar demais. Mas lembre-se de calçar tênis apropriados, pois os pés normalmente incham durante a gravidez.
A ioga é ideal para grávidas, e os exercícios respiratórios serão muito úteis na hora do parto! Espere até o segundo trimestre para começar a praticar, e avise o instrutor sobre sua gravidez! Há exercícios que devem ser evitados.
Pilates é um método de baixo impacto que ajuda a melhorar a circulação na região do abdome e enrijecer os músculos.
Bola suíça: essa bola enorme ajuda a enrijecer os músculos internos do coração, do abdome e da base pélvica. Além disso, ela ameniza dores nas costas e melhora a postura.
Não há problemas em ir à academia se você evitar exercícios aeróbicos de alto impacto, agachamentos e abdominais após o primeiro trimestre.
Pode andar de bicicleta durante os primeiros três ou quatro meses da gravidez. Depois disso, você começará a ter problemas de equilíbrio.
- Todos os esportes de contato, como o futebol, basquete, judô, etc.
- Esqui, cavalgada e snowboard, devido ao risco de quedas.
- Levantamento de pesos e corrida, pois eles sobrecarregam os ligamentos e articulações.
- Mergulho as mudanças de pressão não são seguras para o feto.
- E qualquer esporte radical, como o pára-quedismo, por exemplo.
fonte: http://www.homeandhealthbrasil.com